quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Os diferentes tipos de piratas

Na realidade, existem numerosos tipos de “atacantes” classificados de acordo com a sua experiência e com as suas motivações:

•Os “White hat hackers”, hackers no sentido nobre do termo, cujo objectivo é ajudar à melhoria dos sistemas e tecnologias informáticos, estão geralmente na origem dos principais protocolos e instrumentos informáticos que utilizamos hoje; o correio electrónico é um dos melhores exemplos;

•Os “Black hat hackers”, mais correntemente chamados piratas, quer dizer, as pessoas que se introduzem nos sistemas informáticos com um objectivo prejudicial;

•Os “script kiddies” (traduzir por miúdos do script, às vezes igualmente apelidados de crashers, lamers ou ainda packet monkeys, quer dizer os macacos dos pacotes rede) são jovens utilizadores da rede que utilizam programas encontrados na Internet, geralmente de maneira inábil, para vandalizar os sistemas informáticos a fim de se divertirem.

•Os“phreakers” são piratas que se interessam pela rede telefónica comutada (RTC) a fim de telefonar gratuitamente graças a circuitos electrónicos (apelidados de "box", como a blue box, a violet box,…) conectados à linha telefónica com o objectivo de falsificar o funcionamento. Chama-se assim “phreaking” à pirataria de linha telefónica.

•Os“Carders” atacam principalmente os sistemas de placas com cartão (em especial os cartões bancários) para compreender o funcionamento e explorar as falhas. O termo carding designa a pirataria de placas com cartões.

•Os“Crackers” o objectivo é criar instrumentos software que permitem atacar sistemas informáticos ou quebrar as protecções contra a cópia dos softwares onerosos. Um “crack” é assim um programa criado, executável, encarregado de alterar (patcher) o software original a fim de suprimir as protecções.

•Os « hacktivistes » (contracção de hackers e activistas que podemos traduzir por cybermilitante ou cyber-resistente) são hackers cuja motivação é essencialmente ideológica. Este termo foi amplamente divulgado pela imprensa, que apreciou veicular a ideia de uma comunidade paralela (qualificada geralmente de underground, por analogia com as populações subterrâneas dos filmes de ficção científica).

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